sexta-feira, 28 de abril de 2017

Série - RELACIONAMENTOS

1º DE 3 - É namoro ou amizade? É de Deus ou é um erro?



Escolher um parceiro para a vida toda não é tarefa fácil! Mas é tarefa nossa. Afinal temos o livre arbítrio. Se você está esperando Deus colocar em seu caminho alguém com um sinal na testa ou com uma placa luminosa dizendo “eu sou o amor de sua vida”, ESQUEÇA! Não vai rolar!
Vamos esclarecer algo que se você é cristão já deve saber: não existem almas gêmeas! Não há um sapato velho específico para o seu pezinho cansado. Não há uma única pessoa no mundo inteiro que está predestinada a você. Não podemos crer neste absurdo. É um mito muito romântico e fantasioso que se assim fosse e este alguém não crendo nele escolhesse outra pessoa que não fosse você, o hipotético par perfeito, então você estaria em uma situação muito ruim, fadado (a) a passar a vida inteira esperando-o aparecer com o sinal na testa ou com a placa luminosa.
Dito isto você deve estar se perguntando: porque somos orientados por nossos líderes e pelos anciãos de nossa igreja a orar pedindo a Deus o “varão (a)”?
 Porque só Deus pode lhe oferecer os parâmetros para que essa escolha seja acertada, assim como para todas as escolhas de nossa vida. Vou citar cinco orientações aqui, fundamentadas em uma escolha dentro do ideal de Deus para nós. Faço isso para lhe ajudar a enxergar possibilidades, resolver dilemas e até definir amizades indefinidamente íntimas, daquelas que você não sabe se chama de amizade, de namoro ou de pecado da fornicação. Peguei pesado? Agora imagine se já fosse o juízo! Pois é! Se apresse! Vamos definir esse rolo! Não tem rolo? Ótimo, porque se você seguir os passos que detalharei aqui enrolado (a) você, definitivamente não será, nem por satanás nem por ninguém!

Vamos ao que interessa!

1 - Espere! Seja paciente! Aliás essa é uma frase que você deve experimentar em várias fases do relacionamento, desde o conhecer até o conviver. Não tenha pressa para namorar, para ter experiências mais íntimas, para estabelecer vínculo matrimonial. Não faça nada, você cristão, por nenhum motivo que não seja exclusivamente “servir ao Senhor”. Paixões acontecem. Emoções fortes passam. Sentimentos superficiais acabam. Tenha a paciência de um pássaro ao construir seu ninho. Procure segurança, coloque um galhinho de cada vez, os mais fortes na base e depois acrescente as folhagens até ele se tornar um lugar tranquilo e seguro não só para você, mas para o parceiro e a futura família. No literal? Passe pelas etapas, todas elas, sem pressa, certificando-se que pode dar o próximo passo, de que é confiável colocar mais peso nessa relação.
2 - Estabeleça o centro dessa relação (a base). Sabe o tronco onde se faz o ninho? Deus! Coloque Ele na base. Se houver respeito aos mandamentos ou ao menos temor e fé, siga adiante. Minha experiência com meu esposo poderia desfazer desse conselho se for mal interpretada. Ele nascido e criado na igreja, em comunhão, de repente conhece uma recém separada, fumante, beberrona, toda tatuada e cheia de amigas farristas. Mas ele desde que me conheceu convidou o Senhor para ser o centro da nossa relação, toda vez que me encontrava me evangelizava e só foi em frente porque eu demonstrei ter temor e fé, insistiu até o dia em que aceitei Jesus como Salvador. Agradeço muito a meu amado por ter acreditado no poder transformador de Deus. Não estou lhe aconselhando a procurar parceiros fora da comunhão, só alertando que se você se envolveu com alguém que não comunga de sua fé, mas você crê no poder do Espírito Santo, então faça sua parte e pregue o evangelho para essa pessoa e dê bom testemunho, porque meu esposo se negou a ter relação sexual comigo por respeito a Deus e isso me fez crer que eu também podia deixar minhas crenças e vontades de lado por Ele.
3 - Comungue sua perspectiva! Converse a respeito de quem é Deus para você, como é a sua relação com Ele e como isso influenciará neste relacionamento. O ditado diz que “dois duros não levantam muro”. Como você pretende terminar o ninho se não houver comunhão? Para dar certo é preciso passar pela etapa da conversa. Sei que para a sociedade em geral o casamento é um sacramento dissolúvel, mas para Deus não é! Muito menos para quem professa ser cristão. Jesus pregou que o divórcio acontecia em caso de adultério por conta dos corações duros. Todas as situações de conflito podem ser resolvidas com tolerância, perdão e comprometimento com o bem do outro. Logo é preciso, antes mesmo de começar a se relacionar, conversar sobre qual a visão de namoro, compromisso e casamento de ambos. Falar sobre criação de filhos e sobre assuntos polêmicos como a interpretação de submissão da mulher e de coparticipação do homem nas tarefas domésticas. Somos frutos de educações diferentes e precisamos definir como será o padrão do nosso relacionamento e não cair cada qual com seu paraquedas cheios de preconceitos, crenças, costumes e imposições.
4 - Respeite as diferenças e ajuste o que puder para se adequarem. Um relacionamento onde há conflitos entre você e a família dele (a) ou vice e versa não pode durar muito tempo. Pai e mãe são pessoas muito importantes e filhos também. O bem-estar entre todos vai criar uma atmosfera mais propícia para um relacionamento saudável. Ninguém é obrigado a crer no que você crê, nem você precisa, nem deve sair dos parâmetros de Deus para agradar aos outros, mas estabeleça uma relação de respeito na qual os momentos de encontro sejam de alegria e não de conflitos. Se caso contrário não houver esta troca você terá vários problemas para integrar as famílias e vai causar desconfortos dentro da sua relação.
5 - Dê o que quer receber! Não aceite do outro o que não é bom para você! Estamos falando dentro de uma perspectiva cristã. Por que essa observação? Às vezes, na maioria das vezes, nós fazemos um joguinho de sedução. Fingimos não nos importar com algumas coisas ou não gostar tanto do outro, ou não desejar tanto a sua presença. Tudo tem limite, ou deveria ter. Enxergue esses limites para não perder tempo e não “perder o fio da meada”. Trocando em miúdos: não seja influenciado por jogos de sedução. Seja sincero (a), franco (a) e direto (a). Seja também sensato (a) e ponderado (a). Não exagere nas doses! E se exagerarem com você ou se não te oferecem o mínimo de atenção que você precisa, então esclareça as coisas e resolva se vai ou se racha. O segredo da medida certa é a conversa sincera.
No mais, fica a dica: continue orando, faça um desenho mental do homem/mulher dos seus sonhos (falando de personalidade e caráter) e deixe Deus abrir seus olhos para ver o que é necessário e não o que você quer ver.

Deus abençoe a todos!
Miss. Débora S. Morais 

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